O Comitê em Defesa do Transporte Público esteve reunido nessa quarta-feira, na sede do Sindicato dos Bancários, onde a pauta foi restrita a informes das entidades presentes e uma breve avaliação da Audiência Pública sobre o transporte realizada semana passada.
Nas últimas semanas, várias entidades que compõem o comitê estiveram em processo eleitoral, o que dificultou a realização das reuniões periódicas. Por isso, a pauta de ontem foi dominada pelos informes das organizações. Destacamos a paralisação das empresas de transporte coletivo por causa dos recorrentes assaltos aos veículos e falta de segurança pública que contou com o apoio de diversos sindicatos e a recente eleição conturbada do Grêmio Estudantil da EENAV.
A respeito dos encaminhamentos anteriores, seguimos acompanhando o andamento da Ação Civil Pública do Ministério Público que questiona a legalidade da concessão do transporte coletivo no município e que se encontra no Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul aguardando apreciação de recurso.
A avaliação da discussão na Audiência Pública foi breve, mas chamou novamente a atenção sobre a defesa do caráter privado do serviço de transporte coletivo por parte do palestrante ligado as empresas de Santa Maria bem como o silêncio da Secretaria de Transporte em relação a aplicação de medidas efetivas na área.
A próxima reunião será dia 12 de Julho de 2011, a partir das 17 horas e 30 minutos, no mesmo local.
O PROJETO “PASSOTRANS: TRANSPORTANDO O FUTURO”
No mesmo dia, um representante do comitê esteve reunido com o autor do projeto PASSOTRANS – Sistema de Transporte Público Urbano, o Arquiteto Daniel Bastos Bueno, e seu colega, o Arquiteto Cassiano Rebonatto. Apresentado publicamente na semana passada, em reunião da Comissão de Educação e Bem-Estar da Câmara de Vereadores a qual não fomos convidados, o projeto foi inspirado nos sistemas viários de Curitiba e Bogotá de terminais circulares integrados e pode significar uma grande salto da discussão sobre mobilidade urbana.
A cidade conectada por terminais circulares. |
Segundo o projeto "a região do Parque da Gare devido a sua proximidade com o centro da cidade e por ser uma área que historicamente já comportava o sistema de transporte ferroviário possui grandes potencialidades de desenvolvimento físico e cultural e a recuperação desta área através da criação do Terminal Central contribuiria no desenvolvimento local, possibilitando a expansão do centro da cidade. O sistema também permitiria a troca de ônibus nos terminais localizados em pontos estratégicos sem ter a necessidade de pagar uma nova passagem.
Nos reuniremos novamente em breve para analisar e esclarecer todas as dúvidas sobre a proposta.
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