Após um período sem que nenhuma das lutas locais tenha sido pautado nas suas reuniões o Comitê das Lutas Sociais retoma suas reuniões e pautará as ameaças ao transporte público de Passo Fundo sob um novo governo.
O Ministério Público do RS não se pronuncia quando irá exigir o cumprimento da decisão sobre a necessidade de licitação do transporte coletivo urbano de Passo Fundo, cuja concessão foi prorrogada ilegalmente em 2007. O atual Diretor da CODEPAS Tadeu Karckeski em entrevista no final de janeiro desse ano cogitou eliminar linhas por causa de um rombo de 11 milhões na empresa cuja maior parte se refere aos custos do transporte. Segundo o mesmo,"a nossa administração vai ser profissional. Vai ser uma gestão de empresa. Já apresentamos um plano de gestão ao prefeito em que vamos atacar diversas áreas para melhorar o fluxo de caixa. Temos certeza de que a empresa vai ser viável”.
A CODEPAS opera apenas 12 linhas do transporte coletivo e o déficit das contas seria maior a partir de 2007. Esse foi o ano que com a aprovação da Câmara de Vereadores foi prorrogada a concessão do transporte de maneira ilegal para as empresas privadas. A COLEURB opera em 27 linhas sem contarmos os reforços que também seguem ilegais por não haver licitação alguma.
O valor abusivo de R$2,45 da passagem em Passo Fundo prejudica a juventude e os trabalhadores da cidade. Os aumentos acima da inflação e do aumento real do salário mínimo tornam cada vez mais o transporte coletivo uma opção cara. Os desempregados da periferia são discriminados por morarem longe e as empresas terem que subsidiar o vale-transporte conforme a legislação. Motivos não faltam para uma política pública que priorize o transporte de massa, mas a tendência do governo é optar pela lógica privada.
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